Em missão conjunta com o Governo do Estado, SEMADESC e o
Sebrae MS, a Associação, que está prestes a lançar a IG da Carne Pantaneira,
vai até a Serra da Canastra para entender como agregar valor ao queijo e mel
pantaneiro.
Campo Grande, 9 de agosto de 2024 – Promover e valorizar os
produtos de origem pantaneira é o objetivo da busca pela Indicação Geográfica
promovida pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO),
não apenas da carne pantaneira, mas também de outros produtos do bioma.
No ano passado, a associação foi até o Pampa Gaúcho para
entender como foi concedida a Indicação da carne dos Pampas, visitou várias
fazendas e coletou dados e informações. Desta vez, com o suporte do Governo do
Estado de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Produção e Turismo
(SEMADESC) e do Sebrae MS, organizou outra Missão Técnica para conhecer a Serra
da Canastra, região mineira reconhecida pelos queijos e café.
“Foi uma experiência
muito rica, tivemos a oportunidade de conhecer o sistema de produção de algumas
propriedades e observamos a diversidade de sistemas. Vimos desde o sistema bem
artesanal, com a participação da família em todos os processos, como o sistema
mais empresarial, gerido pelo proprietário, mas com toda a estrutura de
colaboradores feita por funcionários contratados, desde a gestão diária até a
parte de trabalho. Formamos uma comitiva com várias importantes entidades que
atuam no Pantanal e voltamos com uma bagagem muito rica para a finalização da
implementação da IG da carne pantaneira e para estimular a criação de outras
IGs, como a do queijo e a do mel pantaneiro”, enfatizou o presidente da
ABPO, Eduardo Cruzetta.
Além da participação da ABPO, várias instituições de
destaque no Pantanal marcaram presença na Missão. Participaram representantes
da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Pantanal, Famasul, Sindicato Rural de Corumbá
e demais entidades, incluindo a Famato do estado do MT.
“Pudemos ver na
leiteria que ganhou o primeiro prêmio para Minas do Queijo da Canastra o quanto
eles conseguiram agregar valor a esses produtos que têm reconhecimento do local
de origem. Sabemos que trazer essa proposta para o bioma pantaneiro envolve
grandes desafios; temos muitas etapas a cumprir, mas não tenho dúvida de que
isso acontecerá em breve”, pontuou o diretor-tesoureiro da Famasul e um dos
membros da expedição, Frederico Stella.
Além da primeira queijaria premiada na região e outras
propriedades que também produzem queijo e café, o grupo visitou a Associação de
Produtores de Queijo da Canastra (APROCAN), cooperativas, inclusive uma
educacional, e a Associação dos Cafeicultores da Canastra (ACANASTRA).
“Essa semana de
visitas foi extremamente importante porque trouxe aprendizado e,
principalmente, nos motivou a realizar esse trabalho que certamente agrega
valor à nossa produção”, destacou o secretário-executivo de Ciência,
Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna.
A Indicação Geográfica da Carne Pantaneira está em fase de
conclusão e o pedido está prestes a ser protocolado no Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI).
( Informações para a Imprensa : Mayara Martins )
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