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terça-feira, 13 de agosto de 2024

ABPO viaja a Minas Gerais para aprofundar conhecimento sobre IG

 


Em missão conjunta com o Governo do Estado, SEMADESC e o Sebrae MS, a Associação, que está prestes a lançar a IG da Carne Pantaneira, vai até a Serra da Canastra para entender como agregar valor ao queijo e mel pantaneiro.

Campo Grande, 9 de agosto de 2024 – Promover e valorizar os produtos de origem pantaneira é o objetivo da busca pela Indicação Geográfica promovida pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO), não apenas da carne pantaneira, mas também de outros produtos do bioma.

No ano passado, a associação foi até o Pampa Gaúcho para entender como foi concedida a Indicação da carne dos Pampas, visitou várias fazendas e coletou dados e informações. Desta vez, com o suporte do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Produção e Turismo (SEMADESC) e do Sebrae MS, organizou outra Missão Técnica para conhecer a Serra da Canastra, região mineira reconhecida pelos queijos e café.

“Foi uma experiência muito rica, tivemos a oportunidade de conhecer o sistema de produção de algumas propriedades e observamos a diversidade de sistemas. Vimos desde o sistema bem artesanal, com a participação da família em todos os processos, como o sistema mais empresarial, gerido pelo proprietário, mas com toda a estrutura de colaboradores feita por funcionários contratados, desde a gestão diária até a parte de trabalho. Formamos uma comitiva com várias importantes entidades que atuam no Pantanal e voltamos com uma bagagem muito rica para a finalização da implementação da IG da carne pantaneira e para estimular a criação de outras IGs, como a do queijo e a do mel pantaneiro”, enfatizou o presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta.



Além da participação da ABPO, várias instituições de destaque no Pantanal marcaram presença na Missão. Participaram representantes da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Pantanal, Famasul, Sindicato Rural de Corumbá e demais entidades, incluindo a Famato do estado do MT.

“Pudemos ver na leiteria que ganhou o primeiro prêmio para Minas do Queijo da Canastra o quanto eles conseguiram agregar valor a esses produtos que têm reconhecimento do local de origem. Sabemos que trazer essa proposta para o bioma pantaneiro envolve grandes desafios; temos muitas etapas a cumprir, mas não tenho dúvida de que isso acontecerá em breve”, pontuou o diretor-tesoureiro da Famasul e um dos membros da expedição, Frederico Stella.

Além da primeira queijaria premiada na região e outras propriedades que também produzem queijo e café, o grupo visitou a Associação de Produtores de Queijo da Canastra (APROCAN), cooperativas, inclusive uma educacional, e a Associação dos Cafeicultores da Canastra (ACANASTRA).

“Essa semana de visitas foi extremamente importante porque trouxe aprendizado e, principalmente, nos motivou a realizar esse trabalho que certamente agrega valor à nossa produção”, destacou o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna.

A Indicação Geográfica da Carne Pantaneira está em fase de conclusão e o pedido está prestes a ser protocolado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

(  Informações para a Imprensa : Mayara Martins )

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