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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Lendas do folclore brasileiro trazem à tona preocupação com a conservação da natureza

Personagens inspiram obras da literatura e podem ajudar a compor pauta da educação ambiental
Comemorado no dia 22 de agosto, o folclore é composto pelo conjunto de crenças, tradições, lendas e costumes de um povo. Lendas como a Comadre Florzinha habitam o imaginário cultural brasileiro e representam a preocupação de povos antigos em relação a um tema extremamente atual: a conservação da natureza.
Na obra infantil “A Flor do Mato”, lançada em 2018 pela Editora Positivo, Comadre Florzinha é retratada como uma figura que habita as matas e as protege – crença de algumas áreas rurais do Nordeste, principalmente na Paraíba, Pernambuco e Ceará. Traiçoeira, a menina conhecida como Flor do Mato pode tanto ajudar como prejudicar as pessoas que adentram a mata sem lhe pedir a devida licença. A obra é o segundo trabalho autoral do ilustrador e designer gráfico carioca Marcelo Pimentel e traz essa história da Zona da Mata nordestina, reinterpretando grafismos do Maracatu Rural – manifestação cultural com estampas florais e arabescos multicoloridos de grande personalidade e impacto visual.
Assim como a Comadre Florzinha, o Curupira e o Boitatá também são famosos protetores das florestas e dos animais. O Curupira, palavra de origem tupi guarani que significa “corpo de menino”, é conhecido como um anão de cabelos vermelhos que tem os pés virados para trás, sua principal arma para despistar e confundir os invasores das matas. Já o Boitatá significa “cobra de fogo” e é representado como uma grande serpente que possui a capacidade de se transformar em uma grande tora em brasa, punindo as pessoas que incendeiam as florestas.
Para Márcia Marques, professora titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, tais narrativas ajudam na construção e na transmissão de valores permanentes. “Essa riqueza cultural, que é tão característica do Brasil, pode ser utilizada também para a educação ambiental. Essas lendas representam uma preocupação antiga em relação à conservação da natureza e aprendizados como esse são levados pelas crianças até a fase adulta, criando cidadãos conscientes”, ressalta.
Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas de Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Sobre a Editora Positivo
Fundada há 39 anos, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação. Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar. Mais de 800 mil alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.

Wilson Sons publica inventário de emissões de gases de 2017

É o quinto ano que a empresa participa da iniciativa do GHG Protocol no Brasil
O Grupo Wilson Sons publica pela quinta vez o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE), seguindo a metodologia do Programa Brasileiro do GHG Protocol. O documento, relativo às operações da companhia em 2017, foi apresentado na última quarta-feira (15/8). Ao todo, 140 empresas participaram da iniciativa este ano e são consideradas membros do programa.
Em 2017, em relação ao ano anterior, foi registrada redução de 2% das emissões. Foram emitidas no ano passado, por todas as empresas da companhia, 62.096 toneladas de CO2e, unidade padrão das emissões de gases de efeito estufa.
O inventário da Wilson Sons é qualificado como Selo Prata, devido ao reporte completo de suas emissões. Este abrange a participação societária das empresas Allink, WSUT e o consórcio da Baía de São Marcos. O grupo está entre os primeiros do setor naval e portuário no Brasil a adotar a metodologia desde 2014, ano de publicação do seu primeiro inventário.
“O Programa GHG Protocol no Brasil foi iniciado em 2008, portanto, hoje temos uma década de aprendizados e evolução nos relatos de emissões no país. É uma iniciativa que fortalece as discussões sobre a redução do uso de fontes de energia não renováveis, ao estimular a transparência das informações pelas empresas”, afirma a especialista em meio ambiente da Wilson Sons, Camila Pereira Felipe.
Sobre o Grupo Wilson Sons
O Grupo Wilson Sons é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima no mercado brasileiro e oferece soluções da cadeia de suprimento, com mais de 180 anos de experiência. A Companhia presta uma gama completa de serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica, conectando as melhores soluções aos resultados esperados pelos seus clientes. Com presença nacional, atua de forma inovadora, acompanhando as tendências do mercado.